MARACAJU: ASSEMA deseja trocar área avaliada em R$ 365.000,00, doada pelo município, por terreno do SIMTREMA

Em setembro de 2019, a Câmara Municipal de Maracaju aprovou a doação de um imóvel (terreno) com área total de 520,00 m2, avaliado no valor de R$ 365.000,00 (trezentos e sessenta e cinco mil reais) pela Comissão Permanente de Avaliação de Imóveis.

Passaram-se 02 (dois) anos e a construção não teve início. Diante disso, o prefeito MARCOS CALDERAN, por meio de “DECRETO”, prorrogou este prazo, acrescentando 02 (dois) anos para iniciar e 04 (quatro) anos para concluir. Em seguida, o “DECRETO” foi revogado.

Fontes seguras revelaram que a “ASSEMA” tem o dinheiro para construir, mas não tem interesse nesta área doada pelo município.

O interesse da “ASSEMA” é pela área do “SINTREMA” que está localizada ao lado da Associação Comercial.

O Cidadão Alerta questionou um servidor do alto escalão municipal, se o interesse do prefeito, e a facilidade de aprovação não seria, por conta de CALDERAN ter o seu filho “LUCAS CALDERAN” na diretoria da “ASSEMA”, o qual respondeu que “não, mas sim, no interesse da população, haja visto que caso seja construído, o anfiteatro, poderá ser utilizado pelos munícipes”.

Para saber se o “SINTREMA” tem interesse de realizar a permuta com a “ASSEMA”, O Cidadão Alerta entrou em contato com a presidente LUDEMAR SOLIS AZAMBUJA para fazer os seguintes questionamentos:

O “SINTREMA” vai trocar o terreno com a área da “ASSEMA”? A conversa está em andamento? E o “SINTREMA”, tem interesse na troca?

LUDEMAR respondeu que houve uma conversa com a “ASSEMA”, porém é uma situação burocrática, além de que necessita de aprovação de 50% dos sócios + 1, sendo que a Diretoria não tem poder para deliberar.

O Cidadão Alerta ainda questionou se procede a informação de que a troca só seria realizada se a PREFEITURA assumisse o compromisso de construir a sede do “SINTREMA”, sendo que a presidente “negou”, e acrescentou: “pois estamos fazendo reservas a um bom tempo para realizar essa construção, não temos essa conversa”.

Vale ressaltar que caso a “PERMUTA” venha acontecer, mesmo com aval da PREFEITURA, será necessária aprovação da Câmara Municipal, sendo a terceira vez que a Câmara votará projetos referentes ao mesmo terreno.